Café com Anime – Cleopatra


Uma conversa sobre o clássico de Osamu Tezuka


Começa então mais um Café com Anime, e mais uma vez se juntam a mim aqui o Fábio “Mexicano”, do Anime 21, o Vinicius Marino, do Finisgeekis, e o Gato de Ulthar, do Dissidência Pop. Desta vez, porém, para uma conversa um pouco diferente daquela que vocês estão acostumados.

Nós quatro decidimos que ao invés de tentar escolher os animes do Café antes mesmo deles estrearem, nós esperaríamos a temporada começar e assistiríamos a um ou dois episódios dos títulos que consideramos mais promissores antes de batermos o martelo em quais os animes integrarão o Café pelos próximos meses.

Como resultado, temos ai pelo menos uma semana em que não realmente teríamos do que falar. De onde surgiu então nossa decisão de assistir e comentar alguns filmes em anime. E olha, digo que para essa estreia desse nosso novo formato fizemos uma seleção bastante variada de títulos.

Aqui no blog vocês conferem nossa conversa sobre Cleopatra, de Osamu Tesuka. No Anime 21, vocês podem ler nossa discussão sobre Jin Roh. No Dissidência Pop, temos Roujin Z. E no Finisgeekis, vocês conferem nossos comentários sobre Horus. Diferentes autores, diferentes gêneros, e diferentes épocas, dos anos 60 aos anos 90.

Não deixem de conferir as demais discussões, e vamos que vamos com esta aqui. Uma boa leitura à todos.


Diego:

Olá a todos, e bem vindos a esta edição especial do nosso Café com Anime \o/

E acho que aqui cabe um pouco de contexto :stuck_out_tongue: “Cleopatra” é o segundo filme da trilogia “animerama”, três produções de teor adulto do estúdio Mushi Production (o primeiro sendo “1001 Noites” e o terceiro sendo “Kanashimi no Beladona”). Saindo em 1970, “Cleopatra” foi dirigido por Osamu Tezuka, e vou dizer que bem se nota.

Nossa história começa no distante futuro, e numa curiosa sequência que mescla live action e animação, onde temos um mundo no qual a humanidade se expandiu pelo universo. Acontece que agora a Terra busca conquistar um outro planeta, que para se defender decidiu por em prática o “plano cleópatra”. A inteligência da Terra toma conhecimento do nome do plano, mas não do seu significado, então tomam a mais óbvia das decisões: enviar três agentes para a época de Cleópatra a fim de descobrir o que a sua história tem a ver com esse plano (porque livros não existem no futuro, aparentemente).

Disso nós passamos para o grosso da história, onde acompanhamos Cleópatra ao longo de sua vida, de seu primeiro encontro com Julio César até seu eventual suicídio pelas presas de uma serpente (dentro da Grande Pirâmide… Preciso dizer que precisão história não é a maior das preocupações desse filme? :stuck_out_tongue: ). Uma verdadeira mescla de gêneros, que vai do erótico à comédia, passando pelo drama político e um punhado de referências à cultura pop da época. Além de uma ou duas sequências animadas altamente psicodélicas.

Olha, vou dizer que foi… uma experiência :smile: Eu acho que já esperava algo bizarro por já ter assistido Kanashimi no Beladona (que, por sinal, é bem mais viajado visualmente do que este filme), mas ainda foi certamente algo diferente. Mas e vocês, o que acharam da produção?


Vinicius Marino:

OK, Diego, acho que eu preciso começar por uma pergunta: por que raios você escolheu esse filme para nos trazer?


Diego:

Eu estava curioso para vê-lo desde que assisti Kanashimi no Belladona :stuck_out_tongue: E poxa, é Tezuka! Por que não dar uma chance, não é? Fora que dentre os filmes “animerama”, Cleopatra parece ter sido o que atraiu mais atenção, ou no mínimo é o que eu mais vejo ser comentado.


Vinicius Marino:

Que minha reação não passe a impressão errada: eu curti. Não é um filme convencional – nem convencionalmente bom – mas esbanja experimentalismo, irreverência e humor visual.

Nem tudo funciona (diria até que a maioria não funciona), mas quando funciona, é um primor de nonsense pós-moderno. Amei especialmente as referências a obras de arte e outros clássicos do mundo do anime. Como o Nezumi-Otoko do Shigeru Mizuki.


Gato de Ulthar:

O que foi isso que acabei de ver? Que viagem psicodélica! Se vê bem que é um filme dos anos 70, os melhores filmes experimentais surgiram nessa época. Se enxerga bem como o Osamu Tesuka experimentou vários estilos , gêneros e referências nesta obra. Se a história muitas vezes não faz sentido, ou se é uma releitura muito canhestra da história de Cleópatra, isso tudo não importa, o que importa verdadeiramente nesse filme é a forma, o conteúdo é secundário!

Uma obra prima de Tesuka!

Como criticar uma obra onde o aparato tecnológico de viagem temporal é um tabuleiro de go?


Fábio “Mexicano”:

O Vinicius falou do Nezumi Otoko, bem, quem está assistindo a temporada mais recente de Gegege no Kitarou deve reconhecê-lo, mas quem não o conhece, aqui vai:

Gegege no Kitarou é uma obra do Shigeru Mizuki, que tem importância histórica por ser uma das obras mais antigas (talvez a mais antiga) a trazer os youkais (monstros japoneses) para o mangá (em 1965) e o anime (em 1968). Importância de lado, o que afinal Nezumi Otoko estava fazendo em Cleópatra (junto com vários outros cameos, provavelmente mais do que somos capazes de identificar)?

Osamu Tezuka repetia sem piedade seus characters designs em suas diversas obras. Era uma forma de facilitar seu próprio trabalho e de permitir que o leitor identificasse suas obras imediatamente também. A explicação que ele deu foi que seus personagens nada mais eram do que atores, que participavam de seus diversos mangás e animes – e ele até estipulava “cachês” para eles. O nome que ele deu para isso foi importado do então cinema americano, no qual os atores tinham contratos fixos com os estúdios e participavam de vários de seus filmes: o Star System.

No contexto de uma obra “maior”, experimental mesmo, faz sentido que até “atores” de outros mangakás, como Nezumi Otoko, tenham sido “escalados” para Cleópatra.

Muitos mangakás ainda hoje repetem, com mais ou menos cuidado, o design de personagens entre um mangá e outro, e isso é facilmente perceptível na obra de autores famosos e prolíficos como Rumiko Takahashi (Urusei Yatsura, Ranma, Maison Ikkoku, Inuyasha), Masami Kurumada (Ring ni Kakero, Cavaleiros do Zodíaco, Bt’X), e Hiromu Arakawa (Fullmetal Alchemist, Gin no Saji, Arslan Senki).

Quanto ao anime de verdade e sua história … bom, a parte de ficção científica poderia ter ficado de fora, né? Aparentemente, foi uma homenagem a 2001, lançado alguns anos antes. Mas não estragou o filme para mim. Quero dizer, no começo eu estava achando tudo muito estranho, e quando ouvi que iriam voltar no tempo fui tomado por esperança enquanto torcia para que aquela tortura de atores reais com rostos desenhados acabasse, substituída por uma animação 100%, e ufa, meus desejos foram atendidos. A partir daí a animação foi muito boa, se vocês me perguntarem, especialmente para a época. Que as cenas de sexo tenham sido animadas de forma especial, usando outras técnicas e estéticas (e cada uma diferente da outra), foi um toque de gênio a mais.

Mas minha cena preferida é o desfile em Roma, com todas aquelas referências a dois mil anos de história da arte ocidental. Tudo o que somos começou lá, não foi? Fiquei deslumbrado com aquela cena. Minha segunda preferida é o final, vagamente inspirado em Marco Antônio e Cleópatra de Shakespeare. Admito que me emocionei com os momentos finais de Cleópatra.


Gato de Ulthar:

Interessante o Fábio ter levantado a questão das “homenagens” de Tesuka, eu lembro dele ter feito algo parecido no mangá Bárbara, onde há uma exposição e quem a apresenta é ninguém menos que “Reiji” Matsumoto, uma clara homenagem a outro dos grandes nomes do mangá, Leiji Matsumoto, autor de clássicos como Captain Harlock e Galaxy Express 999. A referência fica ainda mais clara pelo traço do personagem.


Diego:

As homenagens do Tezuka são algo que eu não sei bem o que pensar. Na vasta maioria dos casos são referências pela referência, sem qualquer sentido ou comentário, muito da forma que é feito ainda hoje, inclusive. Em alguns momentos até criam problemas de anacronismo, quando séries se passando em tempos antigos referenciam algo moderno (e nem digo Cleopatra especificamente: Dororo, o mangá, tem momentos bem semelhantes). E enquanto da pra dizer que não se deve levar isso tão a sério, é complicado quando a história parece querer ser levada a sério. Uma confusão de tons, sabe?


Fábio “Mexicano”:

Eu entendo, mas você deve entender as referências dele à luz do Star System. E Cleópatra é “ficção científica”, então tá tudo justificado :stuck_out_tongue:


Diego:

Olha, meio complicado de “justificar” um ronin andando no meio de uma cidade egípcia :stuck_out_tongue: (me referindo aqui ao pequeno “cameo” do Ittou Ogami, de Lobo Solitário). De novo: eu sei que não é pra se levar tão a sério, mas mesmo assim…


Fábio “Mexicano”:

Olha, depois daquele começo bizarríssimo todo o resto foi bem fácil de engolir.


Gato de Ulthar:

Tudo é válido em Cleopatra, nem tem o que justificar.


Vinicius Marino:

De todas as esquisitices de Cleópatra, essa foi a que pareceu mais palatavel (e bem vinda). É a boa e velha referência pós moderna. Um recurso da obra para trazer à tona sua própria artificialidade. E mostrar que ela não passa de uma criação, no mesmo patamar de verdade do Lobo Solitário, ou do Astroboy, ou das Bailarinas do Degas.

Sério, eu amo histórias que fazem isso. E Cleópatra fez muito bem.


Fábio “Mexicano”:

Esse tipo de coisa corta pela raiz tanto perguntas quanto, principalmente, críticas do tipo “mas foi assim a história de verdade??”.

Sim, foi, o Nezumi Otoko tava lá! E César contratava ninjas!


Diego:

E a Cleópatra era uma contorcionista de primeira :smile:


Vinicius Marino:

Todo o “ponto” da ficção pós-moderna é que o que aconteceu de verdade não importa. Quando ultrapassamos essa barreira, qual o sentido em se preocupar com verossimilhanca? :grin:


Diego:

Aproveitando que o Vinicius (meio que) tocou na questão, qual vocês diriam que é “o ponto” de Cleopatra? Uma comédia despretensiosa? Experimentalismo pelo experimentalismo? Acham que existe aqui alguma mensagem relevante?


Fábio “Mexicano”:

É difícil responder isso sem saber o contexto em que o filme foi produzido. A única coisa que eu diria que é quase certeza que seja experimental é a mistura de atores e animação, o resto eu consigo entender tudo como um filme “normal”. Mas talvez não fosse. Como eu disse, me falta contexto.


Gato de Ulthar:

É uma obra experimental, seria um contrassenso tentar rotulá-la em algum gênero. Aquela era uma época super experimental, era justamente o momento de testar coisas novas e variadas.


Vinicius Marino:

Cleópatra foi, como o Diego bem disse, lançado em uma “trilogia” de filmes eróticos. A mim me chama a atenção como ele se esforça para expandir os limites de como o sexo é representado. O Fábio já mencionou como cada cena de sexo foi retratada em um estilo artístico diferente. Notem também que ele atende a uma vasta gama de fetiches – culminando num “incesto” entre Cleópatra e uma mulher que é sua figura materna.

Não sei se esse foi o propósito do filme, mas é fato que esse apelo ao sexo estava muito em voga no cinema dos anos 1970. Muitos filmes de todos os gêneros em vários lugares do mundo experimentavam com os limites do que era aceitável. Foi, até onde eu sei, uma consequência direta da Revolução Sexual que chacoalhou o mundo a partir dos anos 1960.

Em específico, Cleópatra me traz à mente Fritz the Cat, adaptação da HQ do Robert Crumb lançada apenas dois anos depois (1972). Ela combina a mesma dose de humor nonsense com sensualidade – algo que, na animação americana, é controverso até hoje.


Fábio “Mexicano”:

Porque “desenho é pra criança” é uma coisa forte até hoje nos EUA (e aqui, por extensão).

Recentemente teve aquele … Guerra das Salsichas? Animação 3D que incomodou muita gente por ser para adultos (quando deveria ter incomodado por ser ruim mesmo).


Diego:

Recentemente teve também o caso da Netflix, que lançou um desenho de super heróis drag queens que absolutamente ninguém gostou :stuck_out_tongue: E claro, parte das críticas eram “o que estão mostrando para nossas crianças?!”, mesmo a animação sendo marcada como para maiores de idade.


Vinicius Marino:

Super Drags inclusive tirou sarro desse moralismo, estampando “Só para adultos, querida” na thumbnail do Netflix :stuck_out_tongue_closed_eyes:


Fábio “Mexicano”:

Muita gente gostou, foi um sucesso. Mas provavelmente gente suficiente não gostou, e um tipo específico de gente não gostou, para que a Netflix cancelasse uma segunda temporada.

Enfim, debates sobre animação e moralismo. Hoje, assistindo Cleópatra, eu não vejo nada demais ali. Ok, tem personagens com o mamilo de fora o tempo todo e isso ainda é tabu, mas além disso, nada. As cenas de sexo são quase abstratas (a primeira é abstrata). Mas imagino que para a época isso possa ter sido “atravessar a linha”. É um tema sempre curioso ao longo da história.


Diego:

E mais curioso ainda que tenha vindo do Tezuka. Acho que ainda hoje há muito uma imagem dele como um autor apenas de obras “pra toda a família”, com muita gente esquecendo ou não sabendo mesmo das suas histórias mais sérias. Ou, claro, dos seus experimentalismos em outras mídias, como foi o caso de Cleópatra.


Gato de Ulthar:

Por isso Ayako veio em boa hora para o Brasil, mostrou que Tesuka pode sim ser um autor com temas nem um pouco indicados para criança. É bem isso mesmo, a primeira imagem é que geralmente fica, Tesuka com seu Astroboy, Kimba entre outros personagens memoráveis, ficou marcado com o estigma de autor infanto-juvenil.


Fábio “Mexicano”:

Ayako, aliás, é quase contemporâneo de Cleópatra. O filme é de 1970, o mangá foi publicado entre 1972 e 1973.


Vinicius Marino:

Às vezes, libertar-se do estigma de artista infanto-juvenil é motivo suficiente para um autor apelar para esse experimentalismo. Você vê isso toda hora com atores (sobretudo atores mirins), que aceitam papéis polêmicos para quebrar uma imagem solidificada de “bom-mocismo”.


Fábio “Mexicano”:

Como enveredamos por esse tema, estava olhando as listas de obras do Tezuka (não olhei inteiro porque né), e parece que foi na década de 1960 que ele fez suas adaptações de clássicos da literatura ocidental para mangá, como Crime e Castigo, e Fausto.

Também é dessa época o movimento gekigá, de obras como Lobo Solitário, Kamui e Golgo 13, que produzia quadrinhos com temas mais adultos e com traços menos cartunizados. Imagino verossímil que o próprio Osamu Tezuka tenha começado a experimentar temas mais adultos (ainda que mantendo seu traço mangá) pelo menos em parte em resposta ao gekigá.


Diego:

Do pouco que sei a respeito, Tezuka começou a brincar com temáticas e mangás mais adultos por insistência de seus editores, justamente por conta do movimento gekigá e da popularização desse tipo de mangá. Se não me falha a memória, foi desse contexto que surgiu Black Jack, por exemplo.

Mas para mudar um pouco o foco da discussão, que dizer da personagem título, Cleopatra? Gostaram dessa caracterização dela?


Fábio “Mexicano”:

Eu gosto de acreditar que Cleópatra fosse muito mais inteligente e agente de sua própria vida do que como foi retratada pelo anime. Mas já passamos do ponto de querer comparar com a história, né? Então bem, não é a minha versão preferida da Cleópatra, mas é uma personagem adorável (o tanto quanto possível nesse anime) e é possível sentir e simpatizar com suas angústias e desejos.


Vinicius Marino:

Quando comecei a assistir ao anime, imaginei que um dos cientistas do começo encarnaria a própria Cleópatra. Foi uma surpresa vê-los assumirem personagens totalmente secundárias (escravos, um animal).

Isso, talvez, contribua para a falta de agência que incomodou o Fábio. Uma Cleópatra cuja história pode ser afetada por pessoas tão simples é, necessariamente, uma Cleópatra à mercê de seu ambiente (no caso, especialmente, dos desígnios de sua babá).


Gato de Ulthar:

Eu gostei muito dessa Cleópatra, foi uma das versões que mais gostei de vê-la, ela se mostrou muito humana e não uma fera sórdida e manipuladora como se pinta em outras produções. Nesse filme ficou explícito que ela apenas fez o que fez pelo bem do Egito e que sentia mal por todas as suas armações, em outras produções ela mostrada como alguém sem escrúpulos.


Diego:

Eu estou com o Gato: Cleópatra se mostrou uma personagem bastante humana, mesmo uma heroína trágica, que fez o melhor pelo seu povo mesmo contra a sua própria moral e que ainda assim acabou fracassando. E vemos a força da personagem em seu final, quando, a despeito do tom cômico que impera na maior parte do filme, temos que sua morte é um momento bastante triste e bastante sentido pelos personagens.

Mas para terminarmos, gostariam de deixar algumas palavras finais sobre o filme?


Fábio “Mexicano”:

Tirando a parte misturada com atores, que pode ser totalmente ignorada, serve só para o Tezuka experimentar algo (que claramente deu errado) e para, sei lá, fazer uma piada ou dar uma moral no final da história? Enfim, pode e deve ser ignorado :stuck_out_tongue: Tirando isso, é um filme muito mais sólido do que eu esperava para a época, em termos técnicos, e a história é muito boa também. Embora seja um anime “erótico” tem só três ou quatro cenas de sexo durante a história inteira e ela ocupam relativamente pouco tempo, além de, como já dito, serem tão experimentais que nem parece sexo.


Vinicius Marino:

Eu esperava muitas coisas assistindo a Cleópatra. Não esperava me emocionar. Tal como o Fábio, eu me comovi com o drama das personagens, a despeito de ser uma comédia nonsense sobre uma história que conheço muito bem.

Cleópatra não é perfeito, mas tem sucesso no que é mais importante. É uma boa história bem contada, que me deixou vidrado do começo ao fim.

Em troca disso, aceito qualquer número de piadas bizarras e floreios visuais de gosto duvidoso.


Gato de Ulthar:

Uma obra atemporal, um exemplo de como se fazer algo experimental e se tornar um marco da animação. Meus parabéns ao Tesuka.


Diego:

Bom, é isso ai então. De minha parte, Cleopatra fica como uma experiência bastante única, e por isso já é um filme que vale ser assistido. Mas com isso nós ficamos por aqui! Até a próxima semana a todos, quando começamos então essa nova temporada de animes.

E você, leitor, que achou desse filme? Sinta-se a vontade para descer um pouco mais a página e deixar um comentário com a sua opinião.

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