Retrospectiva 2018: Dando Adeus a um Ótimo Ano


Os destaques deste ano que passou.


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Review – Versailles no Bara (Anime)

Versailles no Bara

Existem obras que dispensam apresentações. E existem aquelas que são apenas difíceis de apresentar. Versailles no Bara, anime que adapta ao mangá homônimo de Riyoko Ikeda, bem poderia ser encaixado em ambas as categorias. Essa é uma daquelas histórias que o leitor muito provavelmente já chegou a ouvir algo a respeito, mas escrever uma sinopse que a faça jus pode ser surpreendentemente difícil.

Em grande parte, isso se deve à pura escala dessa obra. Sua trama começa quando da chegada de Maria Antonieta à França, sendo recepcionada pela então recém apontada comandante da guarda real Oscar François de Jarjayes, e se estende até aquele que é o grande marco de início da Revolução Francesa, a tomada da Bastilha em 1789. É uma janela de tempo de 19 anos que o anime cobre ao longo dos seus 40 episódios, e nisso assistimos desde as intrigas em Versalhes até o empobrecimento do povo francês, passando ainda por toda sorte de polígonos amorosos e uma boa quantia de ação.

Produção de 1979 do estúdio TMS Entertainment, dirigido inicialmente por Tadao Nagahama, mas com o posto logo passando para Osamu Dezaki, esta é uma história bastante eclética, que entrega de tudo um pouco. Felizmente, isso também a torna bem fácil de recomendar. Enquanto existe certo estigma com o termo “clássico”, que, ao mesmo tempo em que evoca uma aura quase que sacrossanta, também traz uma conotação de tedioso e ultrapassado, Versailles no Bara é o exemplo de um clássico que segue imensamente divertido de se assistir ainda hoje. Não sem defeitos, é verdade, mas bem poucas coisas o são.

Quem ainda não viu o anime, eu vou dizer que agora é uma hora tão boa quanto qualquer outra para começar. E claro, fica o aviso de sempre: spoilers a partir daqui (inclusive, aviso extra, do final da história).

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