Texto originalmente publicado na página do blog no facebook, em 29/10/17
2016
Uma Rápida Review – Doukyuusei

Review de filme da semana \o/ Dessa vez com um título que eu estava a fim de ver já há algum tempo, mas ficava postergando. E o motivo disso é simples: trata-se de um romance.
Pessoalmente falando, romance não é um gênero que me interesse. Não que eu ache ruim ou odeie o gênero, não é isso: eu simplesmente não tenho interesse, e é só. Acho que parte disso é pelo gênero ser mais focado nos personagens (por motivos óbvios…), algo que eu não particularmente me importo em uma obra, normalmente. Embora parte também se deve ao quão formulístico o gênero consegue ser.
Ainda assim, Doukyuusei tinha um elemento que me chamou o interesse: um romance gay normal. Continuar lendo
Uma Rápida Review – Kimi no Na Wa

[Nota: há também no blog uma review mais aprofundada do filme]
Eu devo dizer que nunca fui muito fã de histórias de “troca de corpos”. Eu não posso dizer que é um conceito já gasto, porque não posso sair listando filmes, séries e animes que já o usaram. Mas não é um conceito que eu goste, por um motivo bem simples: ele abre ENORME margem para piadas de estilo “vergonha alheia”, nas quais um personagem tenta agir como o outro, para disfarçar a situação, e acaba passando vergonha.
Em adição, eu não sou exatamente nenhum grande fã do Makoto Shinkai. O cara certamente faz milagre em termos de traço e animação, e mesmo seus filmes de mais baixo orçamento ainda parecem pelo menos bonitos. E eu realmente gosto da atenção que ele dá à trilha sonora. Mas fora isso a maioria de seus filmes sempre me pareceu algo entre “meh” e “ok”.
[Vídeo] Uma Breve Indicação – Time Travel Shoujo
Mais novo vídeo do canal, desta vez para falar um pouco de um anime bastante ignorado de 2016 /o/ De minha parte, eu me surpreendi bastante positivamente com Time Travel Shoujo: Mari Waka to 8-nin no Kagakusha-tachi, e achei que já era hora de fazer uma indicação dele. E claro, se você já conhece o anime, confiram também a review completa dele aqui no blog.
Review – Fune wo Amu (Anime)

Você já se perguntou como é feito um dicionário? Quais as diferentes etapas que vão na produção de um, quanto tempo essa produção pode demorar, e quais as pessoas envolvidas nesse trabalho? Eu vou chutar e dizer que muito provavelmente você nunca deu muita atenção a essas perguntas. Em fato, você talvez nem tenha tido muito contato com dicionários em primeiro lugar. No passado, era muito mais simples apenas perguntar a alguém o que uma palavra significava, e hoje a internet está ai, mais que capaz de lhe dar a resposta a dúvidas do tipo. Assim, é compreensível que a premissa de Fune wo Amu não tenha chamado a atenção de lá grande parcela do meio otaku. Uma produção em 11 episódios do estúdio Zexcs, com direção de Toshimasa Kunoyanagi e roteiro de Takuya Sato, o anime de 2016 adapta ao livro homônimo de Shion Miura sobre uma pequena equipe da editora Genbu Shobo que deseja criar um novo e atualizado dicionário: A Grande Passagem. Acontece que um dos membros está deixando a equipe, e precisa encontrar alguém pra substituí-lo. E é aqui que entra o nosso protagonista, Majime Mitsuya.
Tal sinopse, porém, faz pouco em termos de capturar o real apelo do anime. Fune wo Amu foi ao ar no bloco noitaminA, um quadro da Fuji TV voltado para animes que busquem ter apelo para além do meio otaku, e tal concepção fica bastante aparente na obra. É um anime claramente mais voltado para o público adulto, lidando com dramas e situações comuns a essa faixa etária. Tematicamente, é uma história que trabalha com a comunicação, e o papel vital das palavras nesse processo. E como anime, é uma obra que sabe muito bem como usar da mídia em que está inserida, com ocasionais metáforas visuais e trilha sonora que sabe dar o tom da cena. E claro, tudo isso se complementando com um elenco de personagens carismáticos, cujas interações conseguem soar incrivelmente naturais. Quem ainda não conhece esse anime, fica a minha recomendação para que o faça. Mesmo que a premissa pareça tediosa, vamos lembrar que o Japão já se provou mais que capaz de tornar até as mais mundanas situações em algo interessante. Além disso, fica o aviso de sempre: haverá spoilers a partir daqui.
Review – Time Travel Shoujo: Mari Waka to 8-Nin Kagakusha-tachi (Anime)

Eu já disse isso antes em outras reviews minhas, mas acho que é algo que vale a pena reiterar: uma obra qualquer (um filme, um livro, uma série…) ser para crianças não é um demérito, e nem isso deve ser usado como desculpa para se fazer uma obra ruim. Claro, é óbvio que a logística por trás de se fazer uma obra para crianças será diferente daquela de se fazer uma para adultos: públicos diferentes implicam em conteúdos, temas, técnicas, mesmo clichês diferentes, e não há nada de errado nisso. Ainda assim, é plenamente possível fazer algo bom e memorável para crianças, e mesmo de quando em vez saem aquelas obras legitimamente “para todas as idades”, capazes de agradar e encantar a crianças e adultos. O anime foco desta review é um destes casos: não apenas um bom anime “para crianças”, Time Travel Shoujo: Mari Waka to 8-Nin Kagakusha-tachi é um bom anime (ponto).
Com um título que se traduz por algo como “Garota que Viaja no Tempo: Mari, Waka e os 8 Cientistas”, a produção de 12 episódios do estúdio WAO World tem uma origem bem curiosa: ele é baseado em um livro didático de 1983, intitulado Jishaku to Denki no Hatsumei Hakken Monogatari, cujo autor é o educador Kiyonobu Itakura. O livro faz parte de uma série sobra variadas descobertas científicas, e se foca na questão do magnetismo e a eletricidade. Já o anime, sua premissa é a da nossa protagonista, Mari, descobrindo um misterioso livro capaz de mandá-la de volta no tempo, porém apenas para algumas épocas em específico e apenas durante um curto espaço de tempo. O que chama a atenção da garota ainda mais, porém, é a possibilidade desse livro estar ligado ao desaparecimento de seu pai, três anos atrás. Infelizmente, para falar mais desse anime eu terei de entrar em spoilers, então considere este o seu aviso. Se ainda não viu o anime, fica aqui a minha recomendação para que o faça: acredite, ele vale a pena.
Review – Kimi no Na Wa (Anime)

Tendo assistido toda a obra do Makoto Shinkai lançada até a data desta review, eu devo dizer que, embora eu goste bastante de seus curtas, seus filmes nunca “clicaram” para mim. Não que os ache ruins, nem de longe. Muito pelo contrário: são todos bons. Mas também apenas isso: bons, nunca excelentes ou excepcionais. Certamente a presentação visual é incrível, mas isso sempre me pareceu o que mais se destaca em seus filmes. E como alguém que, por mais maravilhado que fique com a beleza dos cenários, espera mais do que isso de um filme, as histórias desse diretor nunca realmente ressoaram comigo. Então eu sinceramente não esperava grandes coisas de seu mais recente filme, Kimi no Na Wa (mais conhecido pelo seu título ocidental, Your Name), produção de 2016 do estúdio CoMix Wave Films. Mesmo com – e admitidamente talvez até por conta de – todo o hype que cercou o filme.
A sinopse também não ajuda, ao menos não para mim. Mitsuha, que mora em uma cidade pequena no interior do Japão, e Taki, que mora no grande centro urbano que é Tokyo, inexplicavelmente começam a trocar de corpos. Inicialmente, isso lhes parece apenas um sonho, sobretudo quando no dia seguinte eles estão de volta a seus corpos normais. Logo, porém, fica claro que aquilo foi bastante real, e agora eles precisarão lidar com esse misterioso evento, dado que ambos seguem trocando de corpos de forma aparentemente aleatória. Não é exatamente uma premissa que eu goste, e eu vou explicar porque depois. Mas antes de mais nada, preciso dizer o seguinte: apesar de tudo isso, esse filme me surpreendeu. Ele é, de fato, excelente, e o hype que o cerca é, arrisco dizer, merecido. Mas para explicar porque, eu terei de entrar em spoilers, então fica aqui o aviso.
5 Dos Mais Populares Animes de 2016 (e o Que Achei Deles)
Desde que eu fiz a minha lista de 10 animes recentes que valem a pena assistir, eu queria dar continuidade a ela de alguma forma, especialmente considerando que aquela lista parava em 2013. E acho que encontrei um bom meio, e um que possivelmente irá se tornar um pequeno evento anual aqui no blog. Assim, o que planejo é que em toda primeira semana do ano eu traga duas listas referentes ao ano que acabou: em uma, comentando o que tivemos de mais popular, e, na outra, trazendo algumas indicações de obras que não foram assim tão faladas, com 5 entradas por lista. Para conferir a outra, clique aqui, mas por agora falemos um pouco sobre o que 2016 nos trouxe de mais popular, influente, icônico ou impactante.
Agora, antes de mais nada é preciso lembar que popularidade não significa qualidade, e de forma alguma essa lista deve ser vista como uma de “melhores animes do ano”. Até porque, eu não assisti tudo o que saiu no ano para poder fazer um julgamento do tipo. Mesmo muitos animes bastante populares eu acabei não assistindo, por um motivo ou outro. Mas bom, dos que eu vi, os 5 aqui presentes foram certamente os mais populares. Mas será isso apenas hype, ou teriam eles algo de bom de verdade? Bom, sem mais delongas, vamos à lista.
5 Bons Animes de 2016 (que Você Talvez Tenha Deixado Passar)
Desde que eu fiz a minha lista de 10 animes recentes que valem a pena assistir, eu queria dar continuidade a ela de alguma forma, especialmente considerando que aquela lista parava em 2013. E acho que encontrei um bom meio, e um que possivelmente irá se tornar um pequeno evento anual aqui no blog. Assim, o que planejo é que em toda primeira semana do ano eu traga duas listas referentes ao ano que acabou: em uma, comentando o que tivemos de mais popular, e, na outra, trazendo algumas indicações de obras que não foram assim tão faladas, com 5 entradas por lista. Para conferir a outra, clique aqui, mas por agora falemos um pouco sobre os animes de 2016 que, enquanto ainda divertidos, empolgantes ou legitimamente excepcionais, acabaram escapando ao radar de muitos.
Mas antes, é sempre válido deixar claro: isto não é um top. Estes não são os “melhores” animes de 2016, até porque não assisti tudo o que saiu no ano para poder fazer um ranking do tipo. Antes, são apenas 5 obras que não muita gente comentou a respeito, mas que eu ainda acho que merecem um pouco de exposição por um motivo ou outro. E sem mais delongas, vamos então aos animes.
[Vídeo] Uma Breve Análise – Kono Bijutsubu ni wa Mondai ga Aru
Já assistiu o novo vídeo lá do canal? Aqui, damos uma pequena olhada em como o anime Kono Bijutsubi ni wa Mondai ga Aru lida com a passagem do tempo de uma forma bastante orgânica. Se você viu o anime, de lá uma conferida e não deixe de curtir e compartilhar o vídeo e de se inscrever no canal o/