Review – Kaguya-hime no Monogatari (Anime)

Kaguya-hime // Review 23/06/2017 1
Kaguya-hime no Monogatari

Era uma vez um já idoso cortador de bambus. Ele vivia com sua mulher em uma casa modesta, e ganhava o sustento de sua família fazendo todo tipo de objetos com os bambus que cortava. Um dia, porém, ele viu uma luz sair de um dos bambus de sua plantação, e achando isso muito estranho ele decidiu investigar. Cortando a planta, dentro dela ele viu uma menininha, pequena o bastante para caber na palma de sua mão. Acreditando ser ela um presente dos céus, ele leva a garotinha para mostrar à esposa, e ambos decidem criá-la como se fosse sua filha. Deste dia em diante, sempre que o cortador ia cortar seus bambus, ele acabava encontrando troncos cheios de ouro, e rapidamente ele se tornou muito rico. Já a menina, como que imitando aos brotos de bambus, cresceu muito rapidamente, e em alguns meses já era uma jovem de incomparável beleza. Tal é o começo de Taketori Monogatari (O Conto do Cortador de Bambu), história folclórica que serve de base para o filme Kaguya-hime no Monogatari, uma produção de 2013 do estúdio Ghibli.

Com direção de Takahata Isao, co-fundador do estúdio, o filme é um caso curioso. Enquanto é relativamente comum vermos referências a mitos, lendas e contos folclóricos nos animes e mangás, tais referências normalmente tomam a forma de apenas alguns nomes, objetos ou personagens “emprestados” dessas histórias tradicionais. Precisão mitológica raramente sendo uma preocupação dos autores. Kaguya-hime no Monogatari, porém, se propõe a ser uma clara recontagem do conto original, adaptando-o até os mínimos detalhes. Seria um engano, porém, ver a esse filme como pura recontagem: ele claramente possui uma voz e uma identidade próprias, e por debaixo da fidelidade ao original encontramos aqui uma leitura evidentemente moderna desse conto do século X. Um filme tecnicamente belíssimo, com um visual expressivo e trilha sonora memorável, protagonizado por personagens carismáticos e bem desenvolvidos, e ainda abordando de forma sutil e sensível temas bastante complexos. Quem ainda não o viu, fica aqui a minha recomendação para que o faça. Mesmo porque, vale o aviso de sempre: spoilers a frente.

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A princesinha que nasce de um bambu.

Agora, ao longo desse texto eu irei tecer diversas comparações entre o conto original e o filme de 2013. Porém, não faço isso por pura trívia. Como disse no parágrafo anterior, por fiel que Kaguya-hime no Monogatari tente ser a Taketori Monogatari, ainda há nele uma voz bastante própria, que fica tão mais clara justamente quando comparamos a ambos. Embora aqui caiba um aviso: até pela antiguidade do conto, e pelo fato de não sabermos quem foi o seu autor, qualquer comparação será necessariamente não com qualquer pretensa versão “original”, mas sim com aquela que for mais popular no tempo presente. Nesse sentido, tecnicamente já estaria de bom tamanho o pequeno resumo da história que encontramos na entrada na wikipedia do conto. Entretanto, como a própria wikipedia não oferece nenhuma fonte para o resumo que dá, acabei decidindo procurar internet afora versões um pouco mais completas. A primeira delas que achei eu cito, agora sim, por pura curiosidade: trata-se de um pergaminho do século XVII, que reconta a história do cortador de bambus. Mas como eu não exatamente sou capaz de ler escrita japonesa cursiva de quatrocentos anos atrás, decidi tentar encontrar uma versão em uma língua que eu entendesse.

No que diz respeito à língua inglesa, aparentemente a versão mais amplamente disponível online é aquela de Yei Theodora Ozaki, uma tradutora de contos de fada japoneses. Sua versão pode ser encontrada em dois de seus livros, The Japanese Fairy Book, de 1903, e Japanese Fairy Tales, de 1908, mas mesmo numa rápida passada de olho fica claro que a autora tomou algumas liberdades em sua tradução. Nada que mude o roteiro, apenas alguns termos claramente mais “ocidentais” do que seria de se esperar de uma história japonesa, então só para desencargo de consciência eu decidi procurar um pouquinho mais. E a segunda versão do conto que consegui encontrar foi aquela de Donald Keene, uma tradução publicada no volume 11 da revista Monumenta Nipponica, em 1956. Comparando as três versões do conto de que dispunha – a de Ozaki, a de Keene, e o resumo que há na wikipedia – deu para notar algumas diferenças entre eles, com alguns detalhes variando aqui e ali, mas num geral senti que já possuía uma boa ideia de como era o conto, tanto em termos de eventos e acontecimentos como em termos de tom geral da história. Assim, podemos ir para as comparações…

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Um conto milenar: como o filme adapta a história original?

Como eu disse no segundo parágrafo deste texto, Kaguya-hime no Monogatari é religiosamente fiel a Taketori Monogatari. Falando puramente em termos de eventos, quase todas as diferenças que existem entre o filme de 2013 e o conto do século X são adições de conteúdo que o estúdio Ghibli fez. Por agora, entretanto, eu acho interessante apontar uma coisa: enquanto o filme segue fielmente ao conto, o seu tom é radicalmente diferente. Em parte por conta de uma mudança de foco: o conto é ligeiramente mais focado no cortador de bambu, ao passo que o filme é focado na Kaguya. E a principal mudança que isso traz é na própria caracterização da personagem: a Kaguya do conto é muito mais uma figura distante, inatingível, praticamente platônica. Eu hesitaria em chamá-la de “passiva”, porque no final do dia ela ainda se mantem firme em sua decisão de não se casar mesmo apesar dos pedidos do pai adotivo para que escolhesse logo um marido, mas tendo lido a história ela constantemente me soa muito mais como um ideal do que como uma personagem de fato.

Agora, a Kaguya do filme não é muito diferente no que se refere à passividade: ela ainda é muito mais carregada pela história do que uma personagem que ativamente move a trama. Mas comparando-a com sua versão do conto, nós encontramos aqui uma personagem muito mais humana. É uma personagem que ri e que chora. Que sente raiva e tristeza, mas também alegria e felicidade. Nós inclusive vemos como ela vai de uma criança impulsiva e ativa a uma jovem dama que tenta se conformar com a sociedade na qual está inserida – e todo o estresse que vem acompanhado disso. E vale dizer: para além de ser uma boa construção de personagem, essa humanidade da princesa se mostrará extremamente relevante para o final da história, que deixarei para comentar em maiores detalhes em breve. Mas vale ainda ressaltar que, apesar da minha ênfase na Kaguya, ela nem de longe é a única personagem bem caracterizada ou bem desenvolvida. De maneira geral o elenco desse filme é ótimo, com os pais adotivos da Kaguya seguindo logo atrás da protagonista nesses quesitos. E mesmo os secundários são bem utilizados e bem caracterizados, ao menos levando em conta o tempo de tela que recebem.

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São personagens humanos, bem caracterizados e bem desenvolvidos.

Mas somada a essa mudança de foco, colocando a Kaguya como a indubitável protagonista da história, acredito que o tom do anime vem também de uma mudança de sensibilidade. A moral do século XXI é obviamente muito diferente daquela do século X, o que nos permite olhar com certa desconfiança para costumes mais antigos. Em sua história original, a Kaguya têm, para todos os efeitos, aquilo que o japão do século X consideraria a melhor das vidas possíveis para uma jovem dama: beleza estonteante, vida em uma casa luxuosa, pretendentes da mais alta estirpe (incluindo ai o próprio imperador!) e por ai vai. O filme, porém, evita qualquer forma de romantização desse passado, e antes enxerga a vida de Kaguya com um olhar bem mais crítico. Claro, ela conseguiu grandes fortunas e uma imensa fila de pretendentes, mas o que ela própria pensa de tudo isso? Ao colocar essa simples pergunta o filme nos apresenta talvez uma das menos glamourosas versões do conceito de “princesa” que poderíamos encontrar em uma obra de classificação livre. E o que era, para todos os efeitos, a história de uma vida ideal, se torna aqui uma história de aprisionamento e de abandono dos próprios desejos e vontades.

Anacrônico? Bom, sim. Para todos os efeitos, trata-se da projeção no passado distante de problemas e angústias do tempo moderno. Mas é sempre bom ter em mente que toda arte responde a questões de seu próprio tempo. É o que me permite dizer, apesar do quanto o filme tenta ser fiel ao conto original, que Kaguya-hime no Monogatari é ainda assim uma interpretação claramente moderna deste mesmo conto, e ao mesmo tempo é o que permite ao filme estar em sintonia com a sua audiência. Para todos os efeitos, as questões que ele levanta são questões atuais. O sentir-se enclausurado frente às pressões sociais. O questionar-se sobre o próprio lugar no mundo e sobre a própria definição de “felicidade”. São temáticas bastante modernas, que inseridas aqui nessa história tradicional tornam muito mais fácil de simpatizar e de se relacionar com os personagens. E este aspecto atinge o seu ápice justamente no final do filme, quando daquela que eu considero ser talvez a cena mais impactante da obra – ao menos a um nível temático. Então, vamos falar um pouco desse final agora.

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Longe de glamorizar um ideal de princesa, o filme claramente não vê com bons olhos as pressões às quais a Kaguya é submetida em ordem de ascender socialmente.

Agora, a cena a qual eu me refiro é uma que ocorre já depois da chegada da comitiva lunar, que veio buscar a Kaguya. Após alguma resistência da garota, uma das entidades diz que em breve ela esqueceria daquele mundo impuro, ao que a Kaguya responde que aquele mundo não é impuro. Agora, no conto original, quem protesta contra a partida da garota é seu pai adotivo, que fala com uma figura de clara autoridade (a versão de Ozaki descreve o personagem como um “chefe”, ao passo que a versão de Keene o chama de “rei”). O filme, porém, tem uma abordagem consideravelmente diferente. Como eu disse, aqui a Kaguya é muito mais vocal em não querer ir, confrontando ela também a comitiva da lua. Mas o mais importante é que, desta vez, quem lidera a comitiva não é um mero rei, mas sim um buda. E isso faz toda a diferença, dado que, a partir disso, podemos imaginar que o filme enxerga ao reino na lua como um “Reino Búdico”, algo que Joseph Campbell, em seu livro As Máscaras de Deus – Mitologia Oriental, descreveu como “uma espécie de porto de partida para o nirvana” [1] . E para entender o que realmente isso significa, vamos precisar falar um pouco sobre o budismo.

Como a vasta maioria das religiões, o budismo é uma religião de abnegação. O mundo em que vivemos é composto de dor e sofrimento, então devemos fazer o possível para nos desvencilhar dele. Diferente de outras grandes religiões, porém, o budismo não tem como fim último a chegada em algum tipo de paraíso. Não que a religião não creia em algum equivalente disso, e em fato ela possui a noção de diversos reinos tanto para baixo como para cima: vários infernos, nos quais habitam os demônios, e vários céus, onde habitam os deuses. O problema é que tudo isso ainda faz parte da grande ilusão que é o que chamamos de realidade. Do mais baixo demônio até o mais poderoso deus, todos ainda estão presos ao ciclo de reencarnações. Assim, o objetivo último do budismo é o abandono desse ciclo: não chegar aonde vivem os deuses, mas ir além disso, quebrando com a roda das encarnações e abandonando a ilusão que é o nosso mundo. E aqueles humanos que conseguem fazer isso, que conseguem atingir a iluminação, mas ainda assim permanecem na Terra com o propósito de guiar as pessoas, estes são chamados de “buda”. Pois é: o ocidente tende a associar o termo “buda” com o príncipe Gautama, que é de fato o mais famoso dentre eles, mas a palavra em si não é um nome, mas sim um título.

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Kaguya confronta ao buda.

Um “Reino Búdico” é justamente um local no qual as almas – humanas ou não – podem viver baixo a luz de um buda, a fim de que eventualmente fossem capazes de atingir ao nirvana: a completa liberação da samsara, o ciclo de reencarnações. Quando Kaguya nega a fala da entidade lunar, de que aquele mundo não é impuro, ela não nega apenas uma afirmação qualquer: ela vai contra o principal preceito do budismo! E o faz falando isso diretamente para o maior representante possível daquela religião: um buda (muito possivelmente O buda: Gautama). E o argumento que Kaguya usa é que, apesar de haver de fato muita dor e sofrimento neste mundo, há também coisas boas nele: felicidade, alegria, amor… Em essência, o que ela diz é que este é um mundo no qual vale a pena viver, o completo oposto da filosofia budista, que enxerga este mundo como um mal do qual devemos tentar nos livrar. Honestamente, para o quão clichê é a mensagem em si – a de que a vida vale a pena ser vivida -, aqui ela é entregue de uma forma bem poderosa, ao menos simbolicamente falando. Obviamente, porém, o buda em si dá pouca importância para as palavras da garota: na visão dele, ela é apenas uma menina perdida, iludida, que ainda não percebeu a verdadeira verdade (se perdoam o pleonasmo intencional).

Sinceramente, o final de Kaguya-hime no Monogatari é um final trágico, e essa mensagem final talvez só aumente a tragédia. No conto original, assim como no filme, descobrimos que Kaguya havia sido mandada à Terra como uma forma de punição para um pecado que cometeu. Inclusive, nos diz o conto, o ouro que o cortador de bambus encontrava em seus bambus nada mais era que um pagamento por ter criado a Kaguya. Nesse contexto, a partida da garota para a lua pode muito bem ser vista como uma morte metafórica: ela nasceu, viveu, e agora chegou a sua hora. Tanto é que, no conto, a comitiva vem simplesmente porque acabou o período de espiagem da garota: era direito dela retornar ao seu mundo. O filme, porém, traz uma mudança importantíssima: aqui, é Kaguya quem, em um momento de desespero, pede pelo socorro da lua, com a comitiva vindo em seu resgate. Uma decisão da qual a garota imediatamente se arrepende, mas que já era tarde demais para mudar. E se no conto a partida de Kaguya pode ser vista como uma morte metafórica, aqui no filme ela pode ser vista como um suicídio metafórico.

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No filme, é Kaguya quem chama pela comitiva lunar. Uma decisão da qual ela imediatamente se arrepende, mas nesse ponto já era tarde demais.

Kaguya-hime no Monogatari é um filme indiscutivelmente moderno. Ele imagina uma Kaguya que é carregada pelas circunstâncias contra a sua vontade. Livre na infância, mas a mocidade vem para limar esta liberdade. A entrada no mundo adulto implica o conformar-se com uma série de normas sociais, normas estas que o filme claramente não vê com bons olhos. Mais de uma vez a princesa faz o possível para aceitar sua nova situação, e mais de uma vez ela simplesmente desmorona baixo a pressão. Vemos isso quando, durante a festa em comemoração a ela ter recebido um nome, Kaguya sonha que foge daquele meio, de volta para a área rural de sua infância. De modo geral a animação do filme é imensamente competente em refletir as emoções dos personagens, mas este talvez o ápice dela nesse quesito. Os traços se tornam mais grosseiros, quase que um rabisco, refletindo a instabilidade da própria personagem. Mais para o final do filme, quando o imperador abraça a Kaguya, ela se assusta: e sentindo-se violada, ela desaparece, só retornando quando o imperador concorda em deixá-la. E é também nesse momento que ela chama a comitiva lunar: novamente, uma decisão da qual ela imediatamente se arrepende.

A morte faz parte da vida, por cômica que esta frase possa parecer. Dentro de uma perspectiva budista, ela é apenas mais um passo no eterno ciclo de reencarnações: nascemos, vivemos, morremos, e renascemos. E a ideia de “ciclos” é uma constantemente referenciada ao longo do filme, sobretudo na música warabe uta: a canção infantil que já começa com “gira, gira, gira a roda d’água” (maware maware maware yo mizuguruma maware), e que pede aos animais da floresta que “tragam a primavera, o verão, o outono e o inverno” (haru natsu aki fuyu tsurete koi). Nesse contexto, a morte pode ser triste, mas ela ainda é… esperada. Ela “faz parte”, digamos assim. Assim, a real tragédia da história da Kaguya não é que ela precise morrer, mas sim que ela não pode viver como gostaria. Ela reconhece que a vida vale a pena ser vivida, e que há felicidade nesse mundo. Ela mesma, porém, não conseguiu ser feliz: e essa foi a exata causa da sua partida. E esta é a real tragédia desse filme, uma que provavelmente ressoa bem forte com uma audiência que já deve estar relativamente acostumada a ouvir falar de jovens cometendo suicídio devido a não suportarem as pressões de seu meio, como seria a audiência japonesa desse filme.

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Um final trágico, que provavelmente bem ressoa com a sua audiência.

Que fique claro: o filme definitivamente não é perfeito. Provavelmente a maior crítica que eu poderia tecer ao filme diz respeito à quebra que existe entre antes e depois da família se mudar para Kyoto. Agora, para todos os efeitos, a grande maioria do começo do filme é material original do estúdio. Ambas as versões do conto que encontrei mal passam da vinte de poucas páginas, então é compreensível que os criadores do filme tenham sentido a necessidade de adicionar conteúdo a fim de que o tamanho desse o de um longa metragem. Inclusive, a título de comparação, toda a sequência que vai do cortador encontrando a Kaguya até ela receber um nome se passa em aproximadamente 3 páginas na versão de Ozaki, e em menos de 1 na versão de Keene. Assim, tudo envolvendo o personagem Sutemaru e a vila onde a Kaguya cresceu é conteúdo original do filme, e isso fica bem aparente, sobretudo na facilidade com que tudo isso é abandonado uma vez que a família se muda para Kyoto. É um quebra brusca, mas muito mais para o espectador do que para os personagens: a própria Kaguya demora um bom tempo para voltar a mencionar os amigos do campo. Claro, o filme tenta re-inserir o Sutemaru aqui e ali, e ele definitivamente teve o seu impacto na Kaguya, mas acho que a integração entre o conteúdo original e o conteúdo do conto do século X poderia ter sido feita de melhor maneira.

Mas enquanto ele não é perfeito, ele ainda é certamente um filme excelente. A sua arte é ótima, sempre expressiva e combinando com o tom da cena. A música sendo praticamente sempre diegética (isto é, vinda “de dentro” da história, a partir dos próprios personagens que cantam e tocam) foi uma escolha artística bem interessante, e que produziu peças muito boas de se ouvir. Os personagens são bem trabalhos e bem desenvolvidos, e os temas são incrivelmente provocativos. Para mim, o filme já figura dentre os melhores do estúdio (mesmo que eu não exatamente seja um grande conhecedor do mesmo…), e certamente ganhou um espaço dentre os meus filmes em anime favoritos. Pode ter alguns problemas menores, e provavelmente não é indicado para quem não gosta de histórias mais lentas. Para mim, porém, funcionou muito bem, e fico feliz de tê-lo assistido.

Notas:

1 – CAMPBELL, Joseph. As Máscaras de Deus – Mitologia Oriental. São Paulo, editora Palas Athena, 2008 (6ª Edição). Pág. 241.

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Imagens: Kaguya-hime no Monogatari.

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