O que você valoriza em um anime?

K-On // Ensaio 22/07/2016 // 1
O que faz você gostar de um anime?

Se eu lhe perguntasse, agora, o que faz um bom anime, o que você responderia? Não “objetivamente” falando, não em termos do que diz a crítica ou os manuais de roteiro. Para você, especificamente, o que um anime precisa ter para ser “bom”? Ou melhor colocando: o que lhe cativa? O que faz você sentar em frente à sua televisão ou ao seu computador e assistir episódio após episódio de uma história? São os seus personagens? Por quê? É a forma como a trama se desenrola? Por quê? É o traço, a animação, ou talvez a trilha sonora? Por quê? Pegue os seus animes favoritos, o seu “top 5” ou “top 10” e comece a se questionar o que faz você gostar destes animes em especial mais do que dos outros. E quando você o tiver feito, tente se perguntar: “por que eu gosto do que eu gosto?” O que tem aquele personagem de tão cativante? O que tem aquela história de tão interessante? Em suma: o que você valoriza em um anime?

De minha parte, de longe o que eu mais valorizo são as temáticas. Dentre os meus animes favoritos eu provavelmente colocaria obras como Kino no Tabi (review), Hourou Musuko (review), Jinrui wa Suitai Shimashita, Gatchaman Crowds (review), Katanagatari (review), Ghost in The Shell SAC (análise), e uma série de outros animes que, de alguma forma, me levaram a pensar e a questionar sobre os mais diversos assuntos. E mesmo quando um anime não é especificamente sobre os seus temas, eu ainda tendo a valorizá-los muito mais do que o restante da obra. Sword Art Online (análise) pode ter muitas falhas, mas o simples fato de abordar temas como a a definição de “realidade” ou a “identidade” no mundo virtual são o que me fazem ter algum apreço pela série. E notem: eu não digo que ele trabalha bem esses temas, e muito menos que foi o primeiro a abordá-lo, mas o simples fato de ter estes temas já é algo que me chama a atenção.

Sword Art Online // Ensaio 22/07/2016 // 2
Não que o anime de SAO execute super bem o seu tema, mas a ideia de questionar a distinção entre o mundo virtual e o real é o que eu acho mais interessante na série.

Enquanto a maioria assistia One Punch Man pela piadas, excelente animação e lutas interessantes, o que me faz ter esse anime como talvez um dos meus favoritos de 2015 é a forma como ele aborda o próprio conceito de “super-herói”, e de como existe uma cultura de espetáculo em torno deles, de tal forma que um herói que resolva tudo muito rápido é mal visto pelas pessoas, mesmo que seja o mais eficiente. E enquanto Fullmetal Alchemist: Brotherhood (breve análise) é elogiado pelos seus personagens, cenas de ação e roteiro consistente, o que eu achei mais fascinante na obra é a forma como ela consegue passar a sua mensagem anti-guerra. Isso não é dizer que eu sou incapaz de gostar de um anime que não tenha uma temática profunda ou algo do gênero, e ter K-ON (review) como um dos meus favoritos já deve ser prova o suficiente disto [rs]. Bem como não é dizer que tema apenas é o suficiente para me prender em uma história, e eu definitivamente não dispenso por completo personagens carismáticos e um roteiro bem escrito. Mas eu estou, sim, disposto a relevar alguns problemas se a história tiver um tema que me interesse.

Em termos de aspectos técnicos, isso pode soar estranho, mas eu absolutamente não me importo com animação. Se a história a ser contada for boa para o meu gosto, eu vou gostar dela seja em um CGI fluido digno da Ufotable, seja em um show de slides que até a Toei chamaria de mal animado. Porém, eu dou bastante importância ao character design, e mesmo ao design geral de uma obra. O traço é algo que pode facilmente me aproximar ou me afastar de um anime. Mas definitivamente o aspecto técnico que mais me interessa é a trilha sonora, que quando bem usada pode até mesmo ser o único motivo para eu terminar um anime, exemplo sendo NHK ni Youkoso, que apesar de ser um dos animes que mais me desagradaram em todos os aspectos possíveis, ainda mereceria o posto como um dos melhores usos de trilha sonora que eu já vi. Não a toa, aliás, mas talvez meu clichê favorito nos animes é aquele momento, normalmente no último episódio, em que toca a musica de abertura como uma insert song (aliás, a própria presença de insert songs é algo que adoro, diga-se de passagem, e um dos motivos do meu apreço por séries como FLCL ou a franquia Digimon num geral).

FLCL // Ensaio 22/07/2016 // 3
A trilha sonora é possivelmente o que eu mais gostei em FLCL.

Claro, por outro lado existem também coisas que eu simplesmente não consigo gostar, e que podem mesmo arruinar um anime para mim. Uma delas, a título de exemplo, é o exagero no que os americanos normalmente chamam de “cringe”, que grosso modo pode ser comparado ao nosso conceito de “vergonha alheia”: cenas nas quais os personagens são colocados em situações altamente constrangedoras. O próprio NHK ni Youkoso é um exemplo, e esse também é motivo pelo qual eu nunca ter passado do primeiro episódio de Steins;Gate (desculpem fãs do Okabe, mas eu não consigo suportar o personagem [rs]), bem como nunca ter tocado em animes como Watashi ga Motenai no wa Dō Kangaetemo Omaera ga Warui! (WataMote). E outra coisa que pode me afastar de um anime é quando a obra tenta ser “artística demais”: às vezes funciona, a exemplo de como eu adorei Mawaru Penguindrum (review), mas outras vezes eu não consigo nem passar do primeiro episódio, a exemplo de Yojouhan Shinwa Taikei (mais conhecido no ocidente como The Tatami Galaxy). Ah, e ecchi: o simples fato do anime ter ecchi já é algo que me afasta completamente dele, com raríssimas exceções [rs].

E por que eu estou dizendo tudo isso? Só para esbanjar o que eu gosto ou não em um anime? Bom, em parte, sim. Digo, para quem ler apenas este texto toda essa descrição acima provavelmente não vai significar muito, mas quem eventualmente for dar uma olhada nos meus demais artigos, especialmente aqueles de análise e review, eu acho justo que tenham em mente o que eu valorizo ou não em um anime, dado que isso certamente afetará a forma como eu analiso, comento e avalio as obras que assisto. Em suma, se em algum anime você discorda de uma posição minha, talvez sabendo agora o que eu gosto de encontrar em uma obra ajude você não a concordar comigo, mas a entender o porque da minha posição. O que me leva justamente à outra parte da razão de existir deste texto: quantas vezes você já parou para pensar que as pessoas podem valorizar coisas diferentes em uma obra de arte? E quantas vezes você já pensou com profundida sobre o que você valoriza em uma obra?

NHK // Ensaio 22/07/2016 // 3
Se tem tipo de comédia que eu detesto é o tipo “vergonha alheia”. Não a toa NHK ni Youkoso foi um dos animes que eu mais odiei assistir.

Não raras vezes, algumas discussões na internet me fazem pensar o quão pouco as pessoas refletem sobre o que torna um dado anime bom ou ruim, e tentam passar a opinião delas do que é um “bom anime” sem levar em consideração o que as outras pessoas podem realmente valorizar em uma obra. Muitos defendem Dragon Ball como uma espécie de “masterpiece“, especialmente a saga Z, e eu já devo ter ouvido toda sorte de argumentos de porque ele é “excelente”. “Goku é um personagem carismático”, “Goku é o personagem mais forte”, “o mangá e o anime influenciaram muitos shounens por vir”, “foi um sucesso de audiência e de público”. Nada disso está realmente errado, mas… e daí? E se eu não me importo com coisas como “importância histórica” ou com “ser aclamado pelo público”? E se eu não achar o Goku um personagem carismático, ou se eu simplesmente não dou a mínima para o quão forte ou fraco é um personagem? O ponto aqui é: se eu não valorizo as mesmas coisas que você, vale a pena seguir discutindo?

Bom… Sim. Não me entendam mal, esse texto não é para ser um “gosto não se discute” de dez parágrafos. Discutir é bom, inclusive para você mesmo. Ajuda a entender porque você gosta do que gosta e porque as pessoas gostam do que gostam. Se mais nada, ter uma boa noção do que lhe agrada é uma boa ferramenta na hora de escolher o próximo anime a assistir, considerando a atual situação na qual temos literalmente dezenas de animes a cada três meses. Porém, e voltando ao tópico de discutir ou não sobre animes, para que a discussão em si seja minimamente saudável eu acho que seria bom termos uma boa noção não apenas do que nós valorizamos em um anime, mas também do que é comumente valorizado. Dificilmente o meu argumento de que Kino no Tabi é incrivelmente profundo e reflexivo irá interessar a um grupo se naquele grupo a maioria se importa mais com o quão legais são as lutas em um anime, ou o quão forte é o protagonista, ou o quão bem construída é a história, e por ai vai.

Kino no Tabi // Ensaio 22/07/2016 // 5
Não importa o quanto eu argumente que Kino no Tabi é incrivelmente profundo e reflexivo: se a pessoa não liga pra isso, que valor teria para ela esse argumento?

Não é que você não possa argumentar que este ou aquele anime é “o melhor anime que eu já vi”, é mais uma questão de definir o que é “melhor” para você. Se você diz que um dado anime é bom porque cumpre uma determinada série de características fica muito mais fácil de discutir e de conversar. Se você fala que um dado anime é bom porque suas lutas são boas, alguém pode apontar um anime com lutas ainda melhores, só para ficar em um exemplo. E claro, por vezes pode ser um bom medidor para saber quando deixar de lado a discussão. Acredite: você provavelmente não vai convencer o outro que o ecchi harém que ele adora não é o “melhor anima já feito” se tudo o que a pessoa valoriza em um anime é a presença de garotas bonitinhas em situações sexualmente sugestivas. Por outro lado, se a pessoa gosta daquele ecchi harém por algum outro motivo, como temas, história ou desenvolvimento dos personagens, talvez ai sim se torne possível indicar uma obra que faça melhor aquilo que a pessoa de fato quer ver.

Claro, a questão que deu início ao texto tem uma resposta bastante fluida. O que você valoriza em uma comédia não é o mesmo que você valoriza em um mistério, drama ou fantasia, mesmo que talvez haja pontos em comum (como, digamos, preferir personagens mais bem trabalhados, ou carismáticos). E definitivamente o que você valoriza hoje provavelmente não é o mesmo que você valorizava cinco anos atrás, e nem será o que você valorizará em cinco anos. Existem animes que eu simplesmente desisti de assistir no passado por uma série de questões, e que eu me vejo dando uma segunda chance no futuro, como Seria Experiment Lain ou mesmo o próprio Yojouhan Shinwa Taikei (Tatamo Galaxy). E é possível que no futuro eu deixe de gostar de algo que goste hoje, como já aconteceu antes. É quase inevitável que conforme o seu conhecimento de uma mídia vá aumentando você vá “polindo” as suas expectativas e melhor definindo o que você gosta, não gosta, espera, não espera, e valoriza em cada nova obra que cai no seu colo.

Serial Experiments Lain // Ensaio 22/07/2016 // 6
Serial Experiment Lain é um anime que ainda pretendo dar uma segunda chance eventualmente.

E só para entrar também nesse tópico, tudo isso significa dizer que não existe anime ruim? Que todo mundo apenas valoriza coisas diferentes? Bom… Mais ou menos. Eu diria que não existe gênero ou premissa ruim, e mesmo o mais besta dos ecchi harém ainda podem agradar alguém… se bem feito. Acho que não importa o que você valoriza, você deve ser capaz de pegar dois animes com ideias, temas, gêneros ou premissas parecidas e dizer qual deles executou aquilo que você valoriza da melhor forma. Isso torna um anime objetiva e categoricamente melhor do que o outro? Não. No final das contas, alguém ainda pode achar o exato oposto que você por valorizar elementos diferentes, o que apenas reflete o fato – talvez o grande argumento deste texto – de que não consumimos animes da exata mesma forma, sempre enxergando com maior ou menos intensidade as coisas que gostamos ou detestamos. Mas ainda há espaço para debate e discussão.

No final, questões de gosto sempre serão difíceis de se discutir, mas isso não significa que elas sejam impossíveis. Provavelmente você e a pessoa com quem discute não irão concordar sobre o que faz um anime ser “bom”, muito menos sobre o que torna este ou aquele o “melhor anime de todos”, e isso é perfeitamente ok. Mas vocês ainda podem discutir. Debater. Argumentar. E provavelmente se pouparem de uma verdadeira dor de cabeça [rs]. Além disso, se mais nada, é como eu já disse: ter uma boa noção do que você gosta será de alguma ajuda na hora de encontrar um próximo anime para assistir. Então da próxima vez que você achar um anime o “melhor anime de todos”, tente se perguntar o que torna ele tão bom para você, e porque ele é tão melhor que as outras coisas que você assistiu. Tente se perguntar, afinal, o que você valoriza em um anime.

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Imagens (na ordem em que aparecem):

1 – K-ON!, episódio 1

2 – Sword Art Online, episódio 5

3 – FLCL, episódio 1

4 – NHK ni Youkoso, episódio 1

5 – Kino no Tabi, episódio 3

6 – Serial Experiment Lain, episódio 1

4 comentários sobre “O que você valoriza em um anime?

  1. Acredite, até a voz de uma personagem ja me fez desistir de assistir um anime logo de cara… Gosto de animes que passam aquela imagem de “alcançavel”, isso é, um anime voltado a realidade do dia a dia (slice of life) mas que pode fugir um pouco disso sem ser exagerado (fantasmas ou um futuro proximo por exemplo) que conte sobre a vida dos personagens no desenrolar da trama (nao aquelas plaquinhas de descrição com nome idade tipo sanguineo e algum personagem no fundo dizendo sobre o temperamento e atitudes como “Ah la vem o intelectual e solitario fulano de tal” animes assim apresentam 5 personagens seguidos =_= gosto de me envolver com os sentimentos dos personagens, sofrer…chorar e sorrir com eles. Gosto de me colocar no lugar do mesmo e tentar entender o que ele vive (acho ke essa é a razao de gostar de slice of life) e tambem gosto de animes de esportes como Kuroko no Basket que na minha opiniāo atinge aaioria dos quesitos que busco num anime. (Se tirassem as cenas ecchi seria o melhor anime de todos). O meu classico favorito é Yu Yu Hakusho. As apresentações dos personagens fluiram da forma que gosto e cada um me cativou ( ate mesmo os que de cara não tive nenhuma afinidade. ) Os animes mais antigos são mais expressivos e cativantes e o traço influencia demais nisso. O traço dos animes de hoje em dia são muito ‘limpos’ o que limita as expressões. Se comparar classicos que possuem remake hoje em dia (Um forte exemplo é HunterXHunter) de cara ja nao da pra comparar…o classico tem as cenas e o desenrolar da historia muito mais profundo. Os olhos do Killua no original passam a imagem de uma criança fria que foi torturado desde sempre e que foi treinado como assassino. Ele possui aquele olhar negro, frio e sem brilho (o que eu gosto muito por sinal) e no remake ele tem olhos azuis brilhantes e uma cara fofinha de criança de comercial de margarina!!! =__= frustrante…como entrar num personagem assim vendo esse remake? Nao tem como. Como você mesmo disse é um conjunto de coisas…que quando se encaixam nos cativam de uma forma inexplicavel. Eu particularmente não gosto de Dragon Ball nem Naruto, mas gosto dos traços do anime Naruto e de Dragon Ball gosto das trilhas sonoras :) É isso…da pra comentar durante horas sobre coisas que gosto e nao gosto nos animes de hoje em dia…mas o basico deu pra explicar ^^

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  2. para mim, um anime tem que atiçar minha curiosidade. Mas o topo dos meu tops e ocupado por Yuyu Hakusho, eu simplesmente acho ele a perfeição hehe… Ele tem a ação, um história boa e divertida, e romance e personagens bem desenhados e com personalidades bem definidas. [ sou fã]. Mas eu divido meu tops por gêneros. Então tirando YuYu Hakusho que esta acima de todos, cada uma de minha listas tem suas prioridades.

    Mas no geral, eu gosto de história com nexo, bem pensadas, não me incomoda ter o não ação desde que a história me desperte curiosidade, isso vale para todos os gêneros.

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  3. Pra falar a verdade pra vc… vejo que você tem uma opinião critica de um cara que simplesmente assiste.
    Parece n fazer ideia de por trás dos bastidores.

    Mas enfim, acredito que deveria falar mais do que ‘VALORIZAR no anime’ do que ficar dando sua opiniao do que você acha que os outros deveriam valorizar e parar de discutir.

    O que faz valorizar um anime é simples:
    As temáticas, com personagens, com audio, arte, etc… Tudo influencia, e os melhores são aqueles que socam forte em seus pontos alvo e disfarçam seus pontos fracos.

    Simples, porque cada pessoa vai atrás do que ela gosta.

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    • Pra ser sincero, eu acho que não entendi direito a sua crítica .-.

      “vejo que você tem uma opinião critica de um cara que simplesmente assiste.”
      O que exatamente você quer dizer com “simplesmente assiste”? Ficou um tanto quanto vago. Se você se refere a não ter um know how mais “acadêmico” do meio, como um conhecimento mais aprofundado em áreas como o cinema e afins, então é, eu posso concordar com a crítica, sem dúvida ainda tenho muito o que aprender. Mas se se refere à ausência de um pensamento crítico, como em “só assiste e não reflete sobre o que assiste”, ai eu já teria de discordar, dado que eu tendo a refletir bastante especialmente sobre os assuntos e animes que abordo aqui no blog.

      “Parece n fazer ideia de por trás dos bastidores.”
      De novo, a crítica ficou meio vaga ^^’ “Fazer ideia” em que sentido? Num sentido mais geral de “como um anime/mangá é produzido”? Se sim, então vou ter de discordar. Enquanto meu conhecimento das “engrenagens” da produção desses mídias certamente ainda tem muito o que melhorar, ele também não é 0. Agora, se se refere a algo mais específico, como conhecer os bastidores de cada obra sobre a qual eu falo, ai de fato eu entendo a crítica, não me aprofundo nessa questão a cada obra avaliada mesmo porque é raro que isso seja realmente relevante para a análise da obra, salvo em casos de problemas de produção e semelhantes.

      “Mas enfim, acredito que deveria falar mais do que ‘VALORIZAR no anime’ do que ficar dando sua opiniao do que você acha que os outros deveriam valorizar e parar de discutir.”
      Hum, mas nunca foi a minha intenção – ao menos neste texto – dizer o que os outros devem ou não valorizar ou discutir. Só dizer o que eu valorizo e convidar o leitor a refletir sobre o mesmo assunto, independente de a qual resposta ele irá chegar.

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